01 março 2013

Portagens na A23


 

A introdução de portagens é um fator de inibição à circulação na A23, para além de ter vindo provocar o aumento de trânsito dentro das localidades. E o agravamento nas despesas das famílias e das empresas. Os últimos dados tornados públicos pela SCUTVIAS atestam que a circulação nesta via, entre Abrantes e a Guarda, apresentou em 2012 uma descida substancial do trafego rodoviário.

A nossa função enquanto representantes dos nossos cidadãos é defender aquilo que é melhor para eles e neste caso todos temos perceção que a inclusão de portagens causou problemas ao desenvolvimento da nossa região e do nosso concelho.
Desde que foi anunciada a intenção de introdução de portagens, tomámos várias posições públicas junto dos respetivos governos para acautelar os interesses da nossa comunidade.
Tomamos posição conjunta com autarquias nossas vizinhas manifestando-nos contra a introdução de portagens por considerarmos que a A23 não tem perfil de auto-estrada, nomeadamente no sublanço Torres Novas – Abrantes.
Antevendo o aumento de trânsito dentro das localidades, alertamos as instâncias responsáveis (Estradas de Portugal) para assumirem as suas responsabilidades pelas diversas situações de insegurança para automobilistas e peões nas estradas nacionais, como são os casos da EN2 (Barreiras do Tejo, Bemposta), da EN3 (Rio de Moinhos), da EN 118 (Rossio), da Ponte Rodoviária e Ferroviária (Alvega). Hoje, está à vista de todos, há um claro desinvestimento na manutenção na rede viária.
Negociámos com o então secretário de Estado da Obras Públicas no sentido de reduzir a introdução de pórticos dentro do nosso território.
Enquanto representante dos cidadãos do Concelho de Abrantes contestei junto do ministério da Economia o princípio da equidade e justiça social que se encontra claramente colocado em causa com os preços praticados que quando comparados com outras autoestradas se apresentam bastante inflacionadas.
Ainda recentemente insisti junto do secretário de Estado das Obras Públicas Transportes e Comunicações para que seja feita uma revisão da modalidade de taxas cobradas na A23, solicitando que as mesmas sejam adequadas a valores compatíveis com uma utilização em pleno e, ao mesmo tempo, procurando garantir o acesso a todos os cidadãos.
A via que devia servir para a coesão, tem hoje um efeito contrário.

Desejo a todos e a todas um bom fim-de-semana,

Maria do Céu

1 comentários:

Mattos disse...

bom dia a todos vou deixar aqui minha opiniao que vale o que vale ate porque ja nao vivo sequer na nossa cidade mas que mesmo de longe torco sepmre para que tudo por ai corra bem as infraestruturas quando sao postas a nossa disposicao sao sempre no sentido de ai se podertirar algum partido, dinamizar a nossa economia quer a nivel local ou nacional no desespero do governo de ir buscar algum dinheiro foram esquecidos ou nao alguns danos colaterais um deles e na minha opiniao muito importante os custos de manutencao das nossas vias no interior que certamente serao suportados pelas nossas camaras podera eventualmente desenvolver mas em pequena escala comercio local pelo aumento de trafego...temo ainda que com esses aumentos nivel de vida dos nossos habitantes sera muito afectado porque maior parte trabalha fora da nossa cidade e custos com portagens sera um factor muito negativo infelizmente estas decisoes sao mais nefastas que positivas para nossa cidade mas cabe nos a nos lutar para que tal situacao acabe vamos lutar pela nossa cidade em conjunto com quem tao bem a conhece e sabe dirigir bem haja a todos os abrantinos