27 outubro 2013

É tempo de agradecimentos:

A todos os candidatos das listas aos vários órgãos autárquicos;
A todos os cidadãos que integraram a Comissão Autárquica para a Cidadania, agora convertida em movimento cívico;
Aos militantes e simpatizantes do Partido Socialista de Abrantes envolvidos no enorme trabalho desenvolvido ao longo de meses, de preparação de listas, de apresentação das candidaturas, de elaboração dos compromissos eleitorais, de conceção e realização da campanha, de fiscalização do ato eleitoral e que em muitos momentos abdicaram das suas vidas pessoais e familiares para irem para a rua, falar com todos aqueles que nos quiseram ouvir;
Apoiantes desta candidatura que, de uma forma ou de outra, sempre se disponibilizaram a prestar apoio nos diversos momentos de operacionalidade das nossas iniciativas;
A todo e todas que a nós se quiseram juntar nos momentos da tomada de posse e no jantar que se seguiu.
A vitória não teria sido possível sem o vosso contributo.
A todos aqueles que em nós depositaram a sua confiança tudo faremos para honrar os compromissos firmados.
A quem decidiu confiar nas restantes candidaturas, fica o compromisso de que todos serão considerados por igual.
Investidos que estamos agora nas funções executivas, convidamos todos e todas a acompanhar a atividade municipal através dos meios oficiais (www.cm-abrantes.pt ou Facebook/Municipio de Abrantes).
Viva Abrantes!
Maria do Céu Albuquerque

24 outubro 2013

Tomada de posse - Discurso da presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque

Quero começar por apresentar os meus cumprimentos nomeadamente ao Sr. presidente da Assembleia Municipal, aos Srs. e às Sr.ªs deputadas, também aos Srs. e Sras. vereadores, às Sras. e Srs. presidentes de junta. E permitam-me que faça um cumprimento e uma referência a quem agora deixa aqui de exercer as funções. Ao Dr. Manuel dos Santos que exerceu parte do mandato que agora termina a presidência desta Assembleia Municipal. Aos Srs. vereadores que também deixaram de fazer parte, nomeadamente aos dois aqui presentes, o Dr. Belém Coelho e o Dr. Santana-Maia Leonardo. Cumprimentar também os demais deputados municipais que deixaram neste momento de exercer essa função. Queria cumprimentar também a presidente da Câmara de Constância, Dr.ª Júlia Amorim, agradecendo-lhe a sua presença. Cumprimentar também o Sr. deputado António Gameiro aqui em representação dos deputados eleitos pelo Partido Socialista na Assembleia da República. Queria cumprimentar as demais entidades civis e militares aqui presentes. Queria cumprimentar o Sr. Presidente da Comissão Administrativa e Provisória do Agrupamento nº2 de Abrantes, a quem agradeço a cedência da sala para a realização do ato solene da tomada de posse dos órgãos do município e dizer-lhe Sr. presidente que não foi ingénua esta escolha. Escolhemos para mostrar a dificuldade que esta escola neste momento apresenta para prosseguir com aquilo que entende de melhor para a sua comunidade educativa. Uma escola que funciona a dois tempos, com a parte nova, como este onde nos encontramos, e uma outra degradada, onde chove dentro e com contentores alugados à praticamente 2 anos e que neste momento servem como salas de aula. Esperamos que com este ato possamos chamar a atenção, mais uma vez, para este facto. Convidados e convidadas. Comissão autárquica para a cidadania. Família e amigos. Comunicação social. Dirijo-me em primeiro lugar a todos os abrantinos e abrantinas. A razão da minha candidatura à presidência da Câmara Municipal, sufragada a 29 de Setembro e amplamente votada por homens e mulheres que nos conferiram uma maioria absoluta. Para a Câmara ganhando em todas as freguesias. Este é um resultado que avaliamos como o reconhecimento da nossa atuação no mandato que hoje termina. Mas se nos sentimos orgulhosos, assumimos uma maior responsabilidade, pois sabemos que a confiança que os nossos concidadãos nos depositaram, acarreta o seu desejo de sermos ainda mais próximos, de nos centramos sempre mais nas pessoas, nas instituições e nas empresas. O resultado eleitoral não nos deixa dúvidas. As pessoas sabem o que querem e quem querem para os representar. Por isso deixo-vos o meu humilde agradecimento e o compromisso de prosseguir o esforço para investirmos em Abrantes e nos Abrantinos. O meu compromisso, agora renovado, é com todos e todas vós. Há quatro anos, o Partido Socialista propôs-me que desenvolvesse um novo ciclo de governação municipal. Com a responsabilidade de herdar um património político construído desde há 39 anos, aceitei o desafio de poder servir o meu concelho sob a bandeira e valores socialistas. Construímos uma agenda política assente na solidariedade, na competitividade e na sustentabilidade. Pedimos 3 mandatos de 4 anos para o podermos desenvolver. Comprometemo-nos a prestar contas e atualizar essa agenda sempre que as condições o exigissem. Foi o que fizemos ao longo do mandato. Com a prestação de contas, com o Plano de Atividades e Plano Plurianual de Investimentos. Com a informação escrita que disponibilizámos nas Assembleias municipais. Mas também com a divulgação da atividade municipal através dos nossos canais de comunicação, bem como da comunicação social local e regional. Governámos em condições muito exigentes do ponto de vista económico-financeiro e social. As constantes alterações legislativas e a correspondente instabilidade na vida das organizações, as políticas de austeridade levadas ao extremo, condicionaram a vida de todos nós. Cidadãos, empresas e instituições. Dissemos sempre presente. Muitas vezes, para não dizer sempre, substituindo-nos ao Estado. Um Estado que vai sendo destruído, criando mais desigualdades e por isso mais injusto. Com menos receitas. Menos 6,5 M€ do que no mandato 2005-2009. Com mais investimento. 30 M€ em educação, em desenvolvimento económico, no turismo, na cultura, em ação social. Aproveitámos ao máximo os fundos estruturais do QREN. Amortizámos 7,4 M€ na divida de médio-longo prazo. Não temos dividas a fornecedores. A gestão rigorosa que prosseguimos, e que foi reconhecida pelos técnicos oficiais de contas como o 19º Município de média dimensão com melhor eficiência financeira, deixa-nos hoje olhar para o futuro com mais confiança. E é para falar de futuro que hoje me dirijo a todos vós. Porque prestámos contas e atualizámos a estratégia. Porque merecemos de novo a confiança dos abrantinos e das abrantinas. Do Plano Estratégico “Abrantes Comunidade + Viva”, construímos um plano de ação, alicerçado na Estratégia para a Europa 2020 para podermos maximizar o aproveitamento dos recursos financeiros que serão disponibilizados para o ciclo de investimento 2014-2020, mas com uma visão de desenvolvimento do que todos aspiramos para Abrantes: Um concelho com maior notoriedade externa. Uma cidade que se afirma a nível regional. Um território capaz de fixar mais investimento e de oferecer melhor qualidade de vida, de promover a inclusão social e a sustentabilidade ambiental. Temos a visão de desenvolvimento. Temos os valores e critérios para a ação governativa. Sabemos que as condições tendem a ser mais exigentes e mais difíceis, seja por via da redução dos meios disponíveis seja por via da maior exigência dos cidadãos. Por isso a orientação para os resultados, a seletividade na afetação dos recursos, a sustentabilidade das intervenções, estabilidade dos instrumentos de política (os que dependem da autarquia) são elementos norteadores e decisivos para as escolhas e tomadas de decisão que teremos pela frente. A Europa propõe-nos uma agenda de crescimento assente numa economia baseada no conhecimento e na inovação - o crescimento inteligente. Na promoção de uma economia mais eficiente na utilização dos recursos, mais ecológica e mais competitiva - o crescimento sustentável. No fomento de uma economia com níveis de emprego elevados e que assegura a coesão social e territorial - o crescimento inclusivo. Esta agenda é sobreponível com o Plano Estratégico sufragado em 2009. Por isso, propusemos a partir deste instrumento e para 2013-2017 dez linhas de ação que materializam as prioridades que orientaram a nossa ação governativa para este período: Educação e qualificação do capital humano; Promoção do bem-estar e a qualidade de vida; Inclusão social e coesão territorial; Qualificação e facilitação do ambiente de negócios; Atração e dinamização da iniciativa empresarial; Estruturar e promover o potencial turístico; Reabilitação urbana e ordenamento do território; Valorização ambiental e prevenção de riscos; Promoção da eficiência energética e das energias renováveis; Governação local e modernização administrativa. Destas 10 linhas de ação, emergem as apostas prioritárias que nos propomos desenvolver. O programa de governação que resulta do contributo dos cidadãos. Que congrega os vários instrumentos de planeamento estratégico da autarquia. As revisões do PDM e dos Planos de Urbanização de Abrantes, Pego e Tramagal, em curso, a estratégia para a regeneração urbana, o plano estratégico para o Tecnopolo, e que queremos basilar para a construção da estratégia para Abrantes. Sentimos a legitimidade conferida pela maioria dos abrantinos. É para nós princípio basilar da legitimidade democrática deste ato eleitoral. Num período de grandes dificuldades, mais do que nunca, temos de saber escolher as nossas prioridades. Procuramos através deste instrumento de orientação afirmar a dimensão estrutural e estruturante das ações propostas, aprofundar as bases de cooperação e compromisso com os nossos parceiros públicos e privados. As empresas, pilares para o desenvolvimento económico e social. As associações e as IPSS, pilares da nossa comunidade cujo contributo é fundamental para o desenvolvimento social. As Juntas de freguesia, pilares do poder local democrático, parceiras fundamentais para uma resposta de maior proximidade aos nossos cidadãos. Conto com uma equipa de vereadores preparados. Conto com todos os colaboradores do Município. Que pese embora hoje sejam o bode expiatório de todos os males do país, continuam empenhados e mobilizados no espírito de serviço publico. Não é um plano fechado. Será atualizado sempre que se justifique em função da avaliação que fizermos da sua execução. E será realizado em função das condições e circunstâncias de governação com que formos confrontados. Prestaremos contas. Por isso, permita-me Sr. Presidente da Assembleia Municipal, que lhe entregue a si um exemplar do Programa de ação que vamos desenvolver no quadriénio que agora começa. Felicito-o pela sua eleição para este órgão e consigo todos os deputados municipais. Conta com o meu empenho pessoal e colaboração institucional para o exercício das competências dos dois órgãos que superiormente vamos dirigir. Juntos, vamos contribuir para valorizar a democracia local e promover o acesso dos cidadãos à política local. Quero também felicitar os todos presidentes de Junta de freguesia eleitos e com eles todos os eleitos para os órgãos das freguesias. Sabemos que os tempos que se seguem não prometem facilidades. Antes, fazem antever a necessidade de reforçarmos a nossa presença junto dos nossos cidadãos. Conto convosco para esse desígnio. Hoje com novos territórios, com novas competências, estaremos convosco na procura de soluções inovadoras para a prossecução do objetivo comum de responder com mais eficiência e eficácia as necessidades e aspirações dos nossos cidadãos. Sabemos que as pessoas desacreditaram na política. Sabemos, porque também as sentimos, que as dificuldades diárias sentidas individual ou coletivamente, não deixam crédito para a participação cívica. Vimo-lo com a abstenção e com os números de votos brancos e nulos. O nosso compromisso é abrir mais a governação municipal aos Abrantinos. Implicar as pessoas nos processos de decisão. Ouvir. Esclarecer. Por isso criámos a Comissão para a cidadania. Homens e mulheres que querem o melhor para Abrantes, o nosso concelho. Que aceitam agora fazer para de um conselho consultivo. Tal como vamos desenvolver um conjunto de instrumentos de participação pública como o orçamento participativo ou a transmissão das sessões públicas da Câmara e da Assembleia. Sabemos que a mobilização coletiva é determinante para enfrentarmos a crise e minimizarmos o seu efeito na vida dos cidadãos. As autarquias locais têm agora um novo desafio: Se a agenda dos grandes investimentos está ultrapassada pela escassez de recursos e praticamente esgota pelo trabalho que o poder local desenvolveu desde o 25 de Abril para infraestruturar o país, precisamos hoje construir um novo paradigma de desenvolvimento local. O desenvolvimento hoje faz-se numa lógica mais alargada territorialmente. A consolidação das funções e equipamentos estruturantes, na cultura, desporto, saúde ou educação, a oferta de condições diferenciadoras de apoio e acolhimento à atividade empresarial, o desenvolvimento de politicas para a capacitação das pessoas para ocuparem o seu lugar na comunidade e a disponibilização dos recursos suficientes para permitir a inclusão dos que se encontram em situação de maior desigualdade e adoção de padrões de consumo e utilização dos recursos mais racionais, são as condições fundamentais para sermos mais competitivos no contexto territorial em que estamos inseridos. Para captar mais investimento, criar mais emprego, atrair e fixar mais pessoas, nomeadamente jovens, a geração mais bem preparada de sempre que queremos que fiquem cá e que contribuam para esse desenvolvimento. É preciso construir uma esperança. É preciso um outro desenvolvimento, com menos dinheiro é certo, mas mais atentos à solidariedade e à dignidade humana. Abrantes conta comigo. Conto convosco. Como diz o poeta “Seremos muitos, seremos alguém, e vós cantai também”.

Tomada de posse - Discurso de Nelson de Carvalho, presidente da Assembleia Municipal

Senhora Presidente da Câmara, Senhoras e Senhores Vereadores Senhoras e Senhores Deputados Municipais Senhoras e Senhores convidados Minhas Senhoras e meus Senhores 1 Ouvimos dizer todo o tempo: “o mundo está a mudar” … Não: O mundo já mudou! Cinco séculos mais tarde a prosperidade parece ter abandonado a Europa. A começar pela velha Europa Atlântica. O dispositivo económico–militar-técnico/científico que sob a figura do império (colonial) assegurava o domínio global desabou. A prevalência absoluta do sistema financeiro global, o abandono à “bondade auto-regularora” do mercado, a irresponsabilidade e a impunidade do sistema bancário internacional desencadearam a crise mais decisiva do Ocidente, o ponto sem regresso em que a Europa tem que se decidir de novo. Vivemos uma violenta dobra da História. Habituámo-nos a ver a História como: - um andamento de trás para a frente - uma movimento que vai de vai debaixo para cima - uma qualquer coisa que vai do – para o + - uma realidade que marcha do pior para o melhor A isso chamávamos nós “evolução” – e dizíamos: “a história evolui”… 2. Pela primeira vez a minha (a nossa) geração olha e vê uma situação em que: - a economia se afunda “ para baixo” - a desigualdade “sobe para cima” - o bem estar “recua para trás” - a prosperidade vira empobrecimento - o progresso vira retrocesso - a democracia europeia arrasta os pés - o passado nacionalista e xenófobo parece ressuscitar - os fantasmas dos autoritarismos começam a renascer - o estado de direito é abertamente confrontado - a representação democrática se desligitima perigosamente - os representados mal se reconhecem nos representantes - as políticas públicas procuram refúgio de fundamentação nos experts, nos técnicos e nos tecnocratas - as decisões fogem do espaço público da cidadania A história parece andar para trás e para baixo: o sortilégio da evolução parece ter-nos abandonado! 3. A recessão económica e a crise financeira abriram as portas à recessão da democracia. O espaço público da cidadania contrai-se. Os cidadãos eleitores afastam-se: a abstenção, o voto branco e o voto nulo crescem. Nós, todos nós, acabámos de ser eleitos pelos cidadãos eleitores de concelho de Abrantes. Primeira nota a registar: - de modo genérico fomos eleitos com menos votos. Mas com mais votos na abstenção, nos votos brancos, no voto nulo. Precisamos de ter a humildade de andar com isto na nossa cabeça. Tirar as devidas lições. Agir em conformidade. Somos representantes: o nosso trabalho é representar. É aproximarmo-nos daqueles que representamos. É fazer com que sintam de modo positivo essa representação. Nos seus projectos, nas suas ideias, nas suas expectativas, as suas preocupações, nas suas necessidades, no seu sentimento de pertença a uma comunidade de homens e mulheres livres, cidadãos participativos – precisamos de fazer com que aqueles que representamos se sintam efectivamente representados. 4 Ser dignos da representação que os nossos cidadãos em nós delegaram. Valorizar a representação democrática e aprofundar o espaço público da participação cidadã. Em todos os níveis da nossa acção politica. Nas comunidades em que nos integramos, nos partidos onde desenvolvemos a nossa actividade política, nos órgãos das autarquias onde passaremos a trabalhar a partir de hoje. Em toda a esfera da nossa presença e actividade temos hoje que dizer: - NÃO ! Não é com a contracção da democracia, não é com a suspensão da democracia, não é com o ataque ao estado de direito, não é com o desvirtuamento do espaço público da participação cidadã, não é com menos democracia que nos resolveremos como comunidade local, como país, como Europa. - SIM ! É com a aprofundamento da democracia, com a valorização da representação, com mais e melhor debate público, com uma cidadania mais exigente, com partidos e instituições mais abertos e mais participados, é com isto que nós nos identificamos, é com isto queremos construir-nos ! 4.1 – Quanto à Europa temos que ser claros (e vêm aí eleições para o Parlamento Europeu!) quanto ao que queremos e esperamos: - Devemos exigir instituições democráticas na Europa. Já temos um Parlamento. Queremos um Governo que responda perante o Parlamento! (Uma comissão de nomeados, de técnicos e tecnocratas não responde a nada, como se tem visto). Queremos eleger um Presidente que tenha, por isso, um vínculo directo aos cidadãos europeus. 4.2 No País precisamos de cultivar uma cidadania exigente. Exigir reformas sérias e profundas no sistema e nas instituições políticas – e lutar por isso nos nossos partidos e nas instituições onde estamos. Desde a exclusividade no exercício de funções de representação, nomeadamente de deputado, à alteração da legislação eleitoral e redefinição dos círculos, a realização de primárias abertas aos cidadãos para a escolha de candidatos a cargos de representação social, à abertura a candidaturas independentes também à AR, o combate à corrupção, a criminalização do enriquecimento sem causa lícita, a promoção da ética e da transparência no Estado e na Administração – a exigência de uma justiça que funcione: eis alguns tópicos de devem e temos que colocar no debate político. 4.3 Na nossa comunidade local, nas Assembleias e Juntas de Freguesia, na Câmara e aqui, na Assembleia Municipal, permitam-me recordar o tema unificador da campanha eleitoral do PS: AQUI SOMOS MAIS PRÓXIMOS ! E permitam-me dizer, atrevendo-me a falar por todos os eleitos aqui presentes, seja qual for o seu partido: A proximidade à comunidade e aos cidadãos é um compromisso, a proximidade é uma exigência, a proximidade é um dever de todos! Mais e melhor informação e comunicação, mais e melhor interacção, mais e melhor debate púbico, mais e mais eficaz acompanhamento das situações de emergência social que a crise todos os dias provoca – isto é o denominador comum daquilo que as nossas comunidades e cidadãos esperam e exigem de nós. Senhora Presidente da Câmara, Senhoras e Senhores Vereadores Senhores Deputados Municipais Senhoras e Senhores Presidentes de Junta de Freguesia A todos quero desejar-vos felicidades e sucesso no mandato que aqui iniciamos. Porque o vosso sucesso será o sucesso das nossas comunidades. Sinceramente: desejo que todos os que de entre vós se candidatarem de novo daqui a quatro anos sejam re-eleitos. Será sinal que terão feito bom trabalho, que terão dado contributo útil e positivo, que serão avaliados positivamente por aqueles que hoje começam a representar. A todos os que hoje aqui deixaram de estar: muito obrigado pelo contributo que deram. Ao Presidente cessante desta Assembleia, o nosso comum amigo Manuel dos Santos - obrigado pelo trabalho e dedicação que lhe reconhecemos. É um prazer – e uma tranquilidade - que continue aqui connosco. A todos: bom trabalho!"

Tomada de Posse - Discurso de António Mor, deputado eleito pelo PS

Senhor Presidente da Assembleia Municipal, Senhoras e Senhores Deputados Municipais, Senhora Presidente da Câmara Municipal, Senhoras e Senhores Vereadores Felicito a todos por terem merecido o voto favorável dos nossos munícipes eleitores. Dirijo-me igualmente a todos os cidadãos presentes, às autoridades, às senhoras e senhores que também hoje aqui estão a trabalhar, às senhoras, senhores, munícipes, sejam naturais e/ou residentes neste concelho ou que, não o sendo, estão presentes porque têm interesse no desenvolvimento de Abrantes. A vossa presença dignifica o ato, dignifica a democracia. A todos os nossos respeitosos cumprimentos. É uma honra estar aqui como eleito pelo Partido Socialista, uma honra que é um legado da democracia instalada em Portugal pelas conquistas do 25 de Abril de 1974. 25 de Abril que é sempre bom recordar, porque sem ele não teria havido estas eleições, livres e independentes. E em nome do Partido Socialista queremos dizer a todos que nesta tomada de posse em que se consubstancia pelo número de eleitos o que foi a expressão do povo efetivamente eleitor no sufrágio do passado dia 29 de Setembro, ao assumir o compromisso que subscrevemos, estamos conscientes que nas eleições referidas houve vencedores e vencidos, e que esses resultados são influenciados pelos projetos apresentados, pelas pessoas que integraram as respetivas listas e pelo que foi considerado como mérito ou demérito, de uns e de outros, independentemente das listas apresentadas e dos resultados finais obtidos. E sabemos que “cumprir com lealmente as funções” em que fomos investidos, determina respeitar a lei, as competências de cada órgão e as decisões que sobre os projetos ou outros documentos forem sendo aprovados. E, nesse enquadramento, sobretudo respeitar e tudo fazer para o desenvolvimento sustentado do nosso concelho. Estamos conscientes também que dos tempos que vão ocorrer neste nosso mandato não se vislumbram facilidades nem tempos de fartura. Sabemos das competências e da autonomia desta Assembleia, sabemos da sua importância. Sabemos também que pelo diálogo, pela concertação entre os vários órgãos autárquicos e entre as várias representações que os constituem, os resultados finais são sempre de melhor qualidade. Por tudo isto, queremos manifestar toda a nossa disponibilidade para deste exercício fazermos de Abrantes uma terra em que se possa sempre afirmar que é um concelho bom para viver, trabalhar e investir. Finalmente, queremos deixar um desejo. Que a relação entre os órgãos autárquicos, as nossas intervenções, sejam elas de apoio, sejam até de acérrima crítica, o sejam sempre da maior elevação e que o fruto do nosso desempenho, seja contributo para o desenvolvimento do concelho de Abrantes e do país e ajude a concretizar os desígnios de Abril. Se o conseguirmos fazer, estamos também convencidos que daremos um excelente contributo no combate à preocupante abstenção eleitoral que se vem registando.

22 outubro 2013

Tomada de posse dos órgãos autárquicos - Fotos de Paulo Carneiro

Aos dezanove dias do mês de outubro, no auditório da Escola Manuel Fernandes, foram investidos nas funçõesrespetivas todos os eleitos para os órgãos autárquicos, em resultado das eleições autárquicas realizadas no dia 29 de setembro. Pelo Partido Socialista tomaram lugar na Assembleia Municipal Nelson de Carvalho, Manuel dos Santos, Isilda Jana, António Mor, Francisco Vilela, Fátima Chambel, Jorge Beirão, Piedade Pinto, Ricardo Aparício e Alfredo Santos e os presidentes das Juntas de Freguesia. Maria do Céu Albuquerque tomou posse como presidente da Câmara, bem como os vereadores Manuel Jorge Valamatos, Celeste Simão, João Gomes e Luís Filipe Dias. Foi eleita a lista para a mesa da presidência da Assembleia Municipal que passou a ser presidida por Nelson de Carvalho que estará acompanhado por Isilda Jana e Manuel dos Santos.

17 outubro 2013

Jantar dia 19 de outubro - Inscrições

Informamos que as inscrições para o jantar organizado pelo PS Abrantes ainda podem ser realizadas até às 20h00 de hoje, dia 17 de outubro. Esclarecemos ainda que as crianças até aos 3 anos de idade estão isentas de pagamento. E, o preço do jantar para as crianças com idade entre os 4 e os 9 anos é de 6 euros. Inscreva-se junto dos contactos que indicamos no post anterior. A sua presença é importante!

15 outubro 2013

Tomada de posse dos órgãos autárquicos

03 outubro 2013

Obrigada, Abrantes.

O Partido Socialista reforçou a maioria absoluta no concelho de Abrantes. Para a Câmara Municipal garantiu 5 mandatos, conquistando mais um vereador do que nas autárquicas de 2009. Já para a Assembleia Municipal consolidou a maoiria absoluta tendo conquistado mais 2 mandatos. Ao todo elegeu diretamente 11 elementos. O PS conquistou ainda 10 das 13 Assembleias de Freguesia. O PS saúda todos os seus eleitos. Agradece o empenho e a vitalidade empregue a esta campanha. Cumprimenta democraticamente todos os partidos pelo contributo que deram à democracia local.
(créditos da imagem: Jornal O Mirante) RESULTADOS DEFINITIVOS: União das Freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede VOTANTES 45,57% PS 40,06% (2.668 votos) 7 MANDATOS PPD-PSD 21,40% (1.424 votos) 3 MANDATOS PCP-PEV 11,03% (734 votos) 1 MANDATO CDS-PP 8,96% (596 votos) 1 MANDATO BE 7,83% (522 votos) 1 MANDATO Eleitos: Bruno Tomás; João Marques; Zélia Farinha Lopes; Aníbal Melo; Francisco Bragança; Ana Paula Milho, 48 anos; Luís Filipe Aparício.
União das Freguesias de Aldeia do Mato e Souto VOTANTES 67,04% PPD-PSD 48,83% (292 votos) 4 MANDATOS PS 43,14% (258 votos) 3 MANDATOS CDS-PP 3,51% (21 votos) Eleitos: Miguel Fernandes; Luís Pedro; Sónia Lopes.
União das Freguesias de Alvega e Concavada VOTANTES 60,79% PS 45,56% (540 votos) 4 MANDATOS PCP-PEV 20,96% (248 votos) 2 MANDATOS PPD-PSD 19,61% (233 votos) 2 MANDATOS CDS-PP 9,72% (116 votos) 1 MANDATO Eleitos: José Felício; Raúl Chambel; Zélia Mourato; António Sabino.
União das Freguesias de São Facundo e Vale das Mós VOTANTES 65,14% PS 50,11% (458 votos) 5 MANDATOS PCP-PEV 26,54% (243 votos) 3 MANDATOS PPD-PSD 12,50% (114 votos) 1 MANDATO CDS-PP 4,82% (44 votos) Eleitos: António Campos; Gregório Esteves; Maria Clotilde Tomás; Paulo Costa; Aníbal Felício.
União das Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo VOTANTES 48,05% PS 55,35% (1.201 votos) 7 MANDATOS PCP-PEV 14,01% (304 votos) 1 MANDATO PPD-PSD 12,90% (280 votos) 1 MANDATO BE 6,36% (138 votos) CDS-PP 3,59% (78 votos) Eleitos: Luís Teixeira Alves; Helena Martinho; Filipe Sebastião; Luís Valamatos dos Reis; Helena Pires; António Jorge Ruivo; Ana Margarida Matos.
Junta de Freguesia de Bemposta VOTANTES 48,07% PS 37,47% (454 votos) 4 MANDATOS PCP-PEV 19,59% (183 votos) 1 MANDATO GRUPO DE CIDADÃOS 18,73% (185 votos) 2 MANDATOS PPD-PSD 17,64% (187 votos) 2 MANDATO CDS-PP 0% (0 votos) Eleitos: Manuel João Salvador; Francisco Bentes; Maria João Cordeiro; Marília Barreto.
Junta de Freguesia de Carvalhal VOTANTES 60,03% PS 69,85% (322 votos) 6 MANDATOS CDS-PP 22,13% (102 votos) 1 MANDATO Eleitos: Luís Serras Vermelho; Bruna Chambel; António Clara Lourenço; António Agostinho Campos; Márcia Catarina Estriga; Alexandre Pires Silva.
Junta de Freguesia de Fontes VOTANTES 60,78% PS 76,88% (286 votos) 6 MANDATOS CDS-PP 15,05% (56 votos) 1 MANDATO Eleitos: Sónia Brunheta Alagoa; Natália Pedro; Domingos Pedro; Manuel Antunes; Magda Soares; Abílio Dias Alves.
Junta de Freguesia de Martinchel VOTANTES 64,67% PS 43,90% (180 votos) 3 MANDATOS PPD-PSD 38,54% (158 votos) 3 MANDATOS CDS-PP 11,22% (46 votos) 1 MANDATO Eleitos: Maria Teresinha Barreiro; Cremilde Mendes; Leonel Medroa.
Junta de Freguesia de Mouriscas VOTANTES 64,20% PCP-PEV 33,80% (337 votos) 4 MANDATOS PS 33,20% (331 votos) 3 MANDATOS GRUPO DE CIDADÃOS 19,66% (196 votos) 2 MANDATOS CDS-PP 8,02% (80 votos) Eleitos: Sérgio Augusto de Matos; Natalina Alves; Feliz Morgado.
Junta de Freguesia do Pego VOTANTES 48,06% PS 54,42% (573 votos) 6 MANDATOS BE 17,19% (181 votos) 2 MANDATOS PCP-PEV 15,76% (166 votos) 1 MANDATO CDS-PP 5,13% (54 votos) Eleitos: Maria Florinda Salgueiro (Bia); Sérgio das Neves; Cristina de Sousa; António Moedas; Telma Lopes; Manuel dos Santos.
Junta de Freguesia de Rio de Moinhos VOTANTES 52,34% PPD-PSD 42,31% (256 votos) 4 MANDATOS PS 38,02% (230 votos) 4 MANDATOS PCP-PEV 9,75% (59 votos) 1 MANDATO CDS-PP 4,13% (25 votos) Eleitos: Mário Pernadas; Tiago Ferreira; Alexandra Martins; Henrique de Jesus.
Junta de Freguesia de Tramagal VOTANTES 55,33% PS 51,23% (877 votos) 5 MANDATOS PPD-PSD 27,75% (475 votos) 3 MANDATOS PCP-PEV 13,49% (232 votos) 1 MANDATO CDS-PP 2,75% (47 votos) Eleitos: Vítor Hugo Cardoso; Ana Galinha; Armindo Moço; Sandra Dias; Sérgio Paulo Lopes.
Assembleia Municipal VOTANTES 51,91% PS 45,06% (8.207 votos) 11 MANDATOS PPD-PSD 18,98% (3.456 votos) 5 MANDATOS PCP-PEV 13,74% (2.502 votos) 3 MANDATOS BE 7,22% (1.317 votos) 1 MANDATO CDS-PP 6,32% (1.152 votos) 1 MANDATO Eleitos: Nelson de Carvalho; Manuel Duarte dos Santos; Isilda Jana; António Mor; Francisco Vilela; Fátima Chambel; António Paulo; Jorge Beirão; Piedade Pinto; Ricardo Aparício; Alfredo Santos.
Câmara Municipal VOTANTES 51,92% PS 47,35% (8.620 votos) 5 MANDATOS PPD-PSD 18,61% (3.393 votos) 1 MANDATO PCP-PEV 13,18% (2.400 votos) 1 MANDATO BE 6,51% (1.186 votos) CDS-PP 5,98% (1.090 votos) Eleitos: Maria do Céu Albuquerque; Manuel Jorge Valamatos; Celeste Simão; João Gomes; Luís Filipe Dias.