10 julho 2013

Apresentação da Comissão Autarquica para a Cidadania I

Cerca de quatrocentas pessoas juntaram-se no dia 7 de julho, no Parque Urbano de Abrantes, naquele que foi o primeiro ato público da candidatura de Maria do Céu Albuquerque e do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Abrantes. Foi apresentada a Comissão Autárquica para a Cidadania. São cento e três cidadãos de Abrantes, entre empresários, professores, médicos, músicos, atletas, agricultores, dirigentes associativos, reformados e jovens de diversos quadrantes profissionais e áreas de intervenção do concelho que vão dar o seu contributo à candidatura constituindo-se como movimento cívico. Maria do Céu Albuquerque propôs-se prestar contas do seu primeiro mandato.

Em confronto com a severa austeridade que o país atravessa e a nova realidade orçamental imposta às autarquias, por via da redução de transferências financeiras e da acentuada quebra de receitas próprias, a candidata frisou que a Câmara de Abrantes é uma das mais equilibradas financeiramente. Tem as contas em dia, cumpre os compromissos com fornecedores e amortizou cerca de 7,4 milhões de euros na dívida de médio e a longo prazo. A candidata socialista deixou “uma palavra solidaria com aqueles e aquelas que não têm emprego e que hoje vivem momentos de grande aperto”, e recordou que, embora muitas vezes sem visibilidade, a autarquia abrantina criou mecanismos de apoio para dar resposta sociais às necessidades das famílias que se encontram em situação de grande fragilidade social, por exemplo para pagamento de medicamentos, renda de casa ou fornecimento de refeições. “Em rede, com os nossos parceiros sociais”, sublinhando o mérito do trabalho em rede com outras instituições presentes no território concelhio. Enalteceu os empresários locais “que não se resignam às dificuldades e demonstram grande capacidade de resiliência”. Apesar da ausência de investimento privado, motivada pela crise económica, recordou a alienação de cinco lotes na zona Industrial de Abrantes e um no Tramagal para expansão e/ou instalação de empresas existentes no concelho, o investimento no Tecnopolo do Vale do Tejo, onde estão hoje 17 empresas, algumas das quais já saíram do período de incubação para outros espaços e onde mais de 50 postos de trabalho foram criados.
Apesar das dificuldades, o Executivo Socialista concretizou um volume de investimento de aproximadamente 30 M€, financiado por fundos comunitários, sendo que 50% foi canalizado para a área da Educação. Aumentou em 24% os apoios atribuídos às juntas de freguesia (19), IPSS e ao movimento associativo, considerados parceiros estratégicos para a coesão social do concelho. A candidata referiu ainda o investimento na área da saúde, fragilizada pela falta de médicos de família, substituindo-se a Câmara à responsabilidade do Estado central. Destacou o avanço dos processos para construção da Unidade de Saúde de Abrantes, na antiga Rodoviária e da extensão do Rossio – obras ssumidas por inteiro pela Câmara -, o incentivo financeiro aos médicos para se fixarem em Abrantes para criação de USF e a cooperação com a Liga dos Amigos do Hospital para melhorar o edifício da unidade de Abrantes do CHMT. A candidata desafiou os presentes e a sociedade civil a juntar-se ao Partido Socialista, numa clara abertura para avaliar o mandato autárquico e, acentuando o fator da proximidade, deixou pontes para o futuro programa eleitoral: “Precisamos de ideias novas que nos deem futuro. Teremos que dar primazia à cultura, como estimulo à nossa identidade. Mas também como determinante para o turismo. Onde a regeneração urbana seja catapulta para o desenvolvimento das cidades e a manutenção de empresas da área da construção. Onde o desenvolvimento económico passe pela valorização do capital humano, pelo conhecimento, educação e formação. Onde possamos concertar estratégias para promover as nossas empresas e os nossos produtos no mercado interno e externo e para captar mais investimento privado”.
Usaram ainda da palavra o líder da concelhia de Abrantes do PS, Bruno Tomás e, da Comissão Autárquica para a Cidadania, Humberto Felício, músico da Banda “Kaviar”, sobre política cultural, a Professora Hália Santos, sobre investimento nas áreas da educação e ação social e o empresário Domingos Chambel que enalteceu o papel de Maria do Céu Albuquerque na proximidade ao tecido empresarial.

0 comentários: