"É uma honra e uma enorme responsabilidade para mim servir o meu concelho, num exercício de cidadania sob a matriz de valores que assenta na solidariedade, na igualdade, no respeito e na tolerância.
Quero cumprimentar de forma muito calorosa os 103 cidadãos que aceitaram integrar a Comissão Autárquica para a Cidadania. Homens e mulheres livres que se reveem no trabalho que realizámos neste mandato e que acreditam no trabalho que nos propomos fazer em Abrantes, o nosso concelho.
Mas que num exercício de cidadania ativa, não se demitem de uma responsabilidade partilhada de construção de um projeto político, da polis, na verdadeira acessão da palavra, um projeto público que diz respeito a cada um de nós".
"Por isso, precisamos construir novos modelos de participação cívica de modo a repor a confiança nas instituições e a fomentar a participação política, condições fundamentais para a construção de uma cidadania plena e de uma cultura democrática.
Como disse Sophia, “A crise não pode ser um pretexto para regressarmos ao passado. Temos direito a um país livre, a um país limpo, a um país justo”.
"O Poder Local tem hoje uma dupla responsabilidade perante os seus. A responsabilidade da urgência, no que é o apoio necessário às famílias e às instituições, e a responsabilidade de encontrar um caminho que no curto prazo amorteça e no médio prazo, consiga promover o apoio e ou a substituição das atividades económicas que vão claudicando.
O Poder Local pode estar neste momento a viver o início de um novo paradigma, mas perante a incerteza, o que é relevante, é que consiga estar com as suas gentes. Porque em situação extrema é com as autarquias que as pessoas contam".
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